terça-feira, 10 de agosto de 2010

Os melhores alunos da série anterior em uma mesma turma

http://www.educacaopublica.rj.gov.br/discutindo/discutindo.php?cod_per=110

Colocar na mesma turma os melhores alunos da série anterior traz
melhores resultados?
Sugestão de Fátima Caetano

Creio que sim. Facilita o professor, facilita a quem quer realmente
aprender, quem não quer, não adianta muito, pois o professor não faz
milagres com uma turma problemática, e acaba também sendo prejudicado.
Selecionar não significa discriminar o aluno; mas alertá-lo pelos seus
atos, comportamento, interesse em sala de aula.
Uma turma com problema, por mais que o professor tente, tenha uma
tamanha paciência, as vezes não se salva. E no final do ano, ficam os
pais correndo atrás da escola, do professor, pedindo notas, querendo
conversar, ao passo que os pais também são responsáveis pela atitude
da escola.
Enfim, fica muito fácil para os pais culpar o professor e a escola,
mas eles também deveriam acompanhar seus filhos.
Sou a favor.

Carmen Manangão, 02/11/2008

Sim, pois o professor terá mais facilidade para desenvolver as
atividades e as matérias. Uma sala heterogênea acaba criando uma certa
desigualdade de tratamento e, ao invés de incluir, acaba excluindo.

CARLA RENATA BBORGES HIRLE, 27/10/2008

Acredito que sim, se o professor souber articular suas práticas e
teorias pedagógicas. Diversos experiências já vem ocorrendo nesse
sentido e têm dado resultados positivos pois os melhores alunos podem
e gostam, em sua maioria, de contribuir agindo como monitor de
pequenos grupos dentro da própria sala de aula e os alunos por falarem
e possuirem um vocabulário próprio conseguem muitas vezes elucidar
dúvidas dos colegas com mais dificuldades e, além disso, os laços de
amizade podem ser estreitados. Isso, é claro, com total acompanhamento
do professor da turma, oferecendo suporte para ambos os grupos e
incentivando-os a estudar e pesquisar juntos.

Rosangela Rodrigues Dutra Dias, 27/10/2008

Para essa reflexão deve-se fazer algumas ponderações como, por
exemplo: os melhores alunos da série anterior, geralmente, são alunos
disciplinados no tocante o ato de estudar, isso é ponto a favor, porém
por mais que se tente homogeinizar uma sala de aula, ela sempre trará
a heterogeneidade que cada individuo, na sua particularidade, carrega.

ROSANGELA BRUNO FERNANDES, 25/10/2008

Sim. Pois se os alunos forem divididos de acordo com o desenvolvimento
do ano anterior, poderá ser feito um melhor trabalho voltado para cada
turma. Os alunos com um potencial de aproveitamento maior, poderão
receber um ensino mais acelerado do que aqueles que tem mais
dificuldade de apendizagem. Quando a turma está diversificada o aluno
que aprende com mais facilidade que os demais acaba ficando disperso,
quando recebe a informação num processo mais lento. O ideal é sabermos
trabalhar dando a este aluno a informação mais rápida. Não estamos
discriminando o aluno que tem maior dificuldade de aprendizagem. Para
este aluno será dada a oportunidade de aprender de uma forma mais
voltada para atender suas dificuldades. Com isso estaremos
trabalhando, atendendo de forma individualizada os problemas de cada
turma.

solange iara, 22/10/2008

Fala-se muito em discriminação do pobrezinho, mas o que vemos na
realidade é a apologia da mediocridade, o nivelamento dos alunos pelos
padrões mais baixos. A classificação é uma necessidade, não somos
iguais em nossas competências e nem em nossas potencialidades. Não
podemos confinar bons alunos, futuros líderes e possivelmente melhores
políticos e legisladores, ao oceano medíocre “formado” todos os anos.
Obviamente, a classificação exige ponderação e clareza, pois o
objetivo é trazer os alunos menos desenvoltos à qualidade esperada dos
outros, mais produtivos. A riqueza e o desenvolvimento do país (e da
nação…) dependem disso.

Mauro Henrique Souza da Silva, 22/10/2008

Não é a forma correta de se formar uma turma, porém não é justo
mantermos parados alunos que podem ir além de seu desempenho, devido a
boa parte da turma que não que se desenvolve intelectualmente. A
solução é ensinarmos a estes alunos, que educação é sinônimo de
desenvolvimento pessoal e, conseqüentemente, desenvolvimento nacional.
Não se trata de rotular os mais espertos x menos espertos, mas a
oportunidade de se prestar mais atenção àqueles que sofrem com a
dificuldade de aprender e assim poder elaborar um trabalho mais
voltado a necessidade do aprendente e criar um plano que eleve a
possibilidade daqueles que conseguem desenvolver com mais facilidade a
capacidade de aprender.

PATRÍCIA DA SILVA SANTOS DA COSTA, 21/10/2008

Apesar de não concordar com essa atitude e entendê-la como uma ação
excludente, pode ser que se obtenha algum resultado, já que os pares
interagem em prol do crescimento do grupo.

Isabela Calheiros Lopes de Mendonça, 21/10/2008

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