terça-feira, 15 de setembro de 2009

MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL - MEB - NA CONAE RJ

Depois de 48 horas de trabalho, debates, deliberações, apesar da hegemonia do PT e de pouquíssimas vagas para um número imenso de inscritos na Conferência da Educação da Cidade do Rio de Janeiro, os Professores Rachel Coelho e Álvaro Bastos, ambos do PDT – RJ, foram eleitos delegados para Conferência Estadual a se realizar em novembro.
A Professora Rachel Coelho participou da Conferência representando o MEB - Movimento Educacionista do Brasil - na categoria- organização social.
Foram dois exaustivos dias. Logo na manhã do primeiro dia a Professora Rachel Coelho questionou o Regimento Interno da CONAE – RJ que não contemplava representação dos Povos Indígenas, o que foi acatado por unanimidade pela plenária e por toda Comissão Organizadora.
Foi incluído no Anexo IV a Representação Social dos Povos Indígenas.


Quem primeiro defendeu o ensino tupi-guarani em uma escola pública no Estado do Rio de Janeiro foi o Governador Leonel Brizola, tenho essa deliberação em casa publicada em diário oficial e vou disponibilizar na internet, o relator foi o professor Bayard Boiteux. E agora eu estou aqui para defender meu povo. Não abro mão da inclusão explícita dos índios nesse Regimento, disse Rachel Coelho, ovacionada pela plenária, momento que causou uma imensa confusão, o Presidente da Comissão se desculpou e explicou que os índios estariam impícitos no Setor de Movimentos de Afirmação da Diversidade. Só que o Movimento Negro, Quilombola, LGBTTs e Feminista estavam explicitados no documento, que só não contemplava os índios.

Outro momento de grande tensão foi a tentativa de supressão da expressão “ ampliação da escolarização obrigatória e da jornada ou tempos escolares,consubstanciando a educação de tempo integral” prevista no artigo 124 da LDB.

O MEB, aos poucos, começa a ocupar seu lugar na educação no Rio de Janeiro. Álvaro Bastos e Rachel Coelho fizeram uma defesa veemente pela manutenção do dispositivo em sua integralidade, o que foi acatado pela plenária.

Depois da tensão da votação dos delegados prevaleceu o clima de simpatia.
Rachel Coelho abriu e colocou nas mãos dos educadores, então descontraidos participantes resistentes até às 22:00 hs de um domingo de intenso sol no Rio de Janeiro, a bandeira “símbolo máximo” do Movimento Educacionista do Brasil, Educação é Progresso.

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