quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Vice-Presidente do MEB recebe Medalha da Ordem do Mérito Cívico
A Medalha da Ordem do Mérito Cívico é destinada a aqueles que contribuiram para a divulgação dos valores cívicos, morais e patrióticos e/ou prestaram relevantes serviços à Pátria.
O Prof. Tomaz Passamani dedicou a medalha a toda a Equipe da Escola Estadual Olivina Olívia e aos integrantes do Movimento Educacionista do Brasil: “A medalha é de todos nós!”
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Aluno do Olivina Olívia ganha 2a. Medalha de Bronze
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profa. Olivina Olívia
Carneiro da Cunha ganhou a sua segunda medalha de bronze na OBMEP
(Olimpíada Brasilera de Matemática das Escolas Públicas). Ano passado,
Márcio, quando estava no 2o. Ano do Ensino Médio também participou da
OBMEP e ganhou uma medalha de bronze. Márcio também ganhou uma Bolsa
de Iniciação Científica Júnior do CNPQ devido a sua colocação na
OBMEP. Márcio e outros alunos são orientados pelo Prof. Lenimar do
Departamento de Matemática da UFPB. Os resultados da OBMEP podem ser
vistos em
http://premiacao.obmep.org.br/2009/verRelatorioPremiadosGeral-PB.do.htm
sábado, 12 de dezembro de 2009
Inscrições para Seleção na Escola Estadual Olivina Olívia
Desde o último dia 07 de Dezembro começaram na Escola Estadual
de Ensino Fundamental e Médio Profa. Olivina Olívia Carneiro da Cunha
inscrições para a seleção de ingresso nas turmas de 9o. Ano do
Ensino Fundamental e 1o. Ano do Ensino Médio.
A Seleção consite em uma Prova de Português e em uma Prova
de Matemática. A prova acontecerá no dia 08 de Janeiro. Os alunos
interessados em se inscrever devem levar a identidade e uma foto.
A Escola Estadual Olivina Olívia se encontra na Av. Duarte da Silveira,
No. 450 – Centro – João Pessoa – PB.
Neste ano de 2009, a Escola Estadual Olivina Olívia foi adotada
pelo Núcleo Educacionista Afonso Pereira pertencente ao MEB
(Movimento Educacionista do Brasil) que é uma ONG na categoria
OSCIP cujo seu propósito principal é tornar a educação em
verdadeira prioridade nacional.
Neste ano de 2009 também foi publicada a 1a. Edição do Jornal
Eureca, jornal produzido pelos alunos do Olivina Olívia.
domingo, 29 de novembro de 2009
AFONSO PEREIRA DA SILVA SERÁ HOMENAGEADO NA CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM ABRIL DE 2010
Estou postando essa mensagem para que todos saibam que vou fazer uma Homenagem ao Professor Afonso Pereira da Silva na CONAE/2010.
E EU VOU HOMENAGEAR O PROFESSOR AFONSO PEREIRA DA SILVA NOS 5 COLÓQUIOS PARA OS QUAIS FUI DESIGNADA. EU VOU FALAR SEU NOME NOS 5 DIAS DE CONFERÊNCIA!
O professor Afonso Pereira tem que ser homenageado no lugar certo. E não é o senado, certamente este lugar. Não combina com a história do professor Afonso Pereira o senado que temos hoje.
E ele será homenageado na CONAE, com professores, educadores, gestores, técnicos, alunos, profissionais da educação do Brasil inteiro e segmentos como a UNE etc
Ele será homenageado na CONAE. Levo este compromisso comigo!
um grande beijo para todos vocês, e embora eu esteja indo pelo Rio de Janeiro, falarei da Paraíba o tempo todo. Este Estado que aprendi a amar tanto.
Maria Rachel Coelho
Diretora presidenta do MEB - Movimento Educacionista do Brasil
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Projeto proíbe o uso de celular nas escolas
http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=30042&Itemid=45
Projeto proíbe o uso de celular nas escolas
O projeto de lei de autoria do deputado Nivaldo Manoel (PMDB), que
proíbe o uso de telefone celular nas escolas da rede pública e privada
do Estado da Paraíba, foi publicado na edição dessa quarta-feira do
Diário Oficial do Estado. Com a publicação,
o Poder Executivo tem o prazo de 90 dias para regulamentar a lei.
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http://www.jusbrasil.com.br/politica/3958990/alpb-derruba-veto-e-proibe-celular-em-escolas
ALPB derruba veto e proíbe celular em escolas
Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba - 21 de
Outubro de 2009
Os deputados estaduais derrubaram, nesta terça-feira (20/10), o veto
do governador José Maranhão ao projeto de Lei 282/2007, de autoria do
deputado Nivaldo Manoel (PMDB), que proíbe o uso de aparelhos
celulares em sala de aula na Paraíba.
O projeto que restringe o uso de celulares em sala de aula havia sido
vetado pelo Governo, pois os técnicos do Estado entenderam que a
iniciativa tratava sobre telecomunicações, o que seria de competência
da União. Já os parlamentares paraibanos entendem que a máteria não
trata de telecomunicação, mas, de um disciplinamento de uso em
ambientes educativos, sendo a lei um auxílio aos professores em sala
de aula.
Vinte 20 deputados votaram pela derrubada do veto do governador e 10
voataram pela manutenção. Agora, a Assembleia Legislativa encaminhará
a decisão dos deputados ao governador. Ele terá até 48 horas para
sancionar a decisão.
Decorrido esse prazo, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado
Arthur Cunha Lima (PSDB), pode promulga-lo. A lei proposta por Nivaldo
Manoel entra em vigor na data de sua publicação.
De acordo com o deputado, “a medida visa assegurar a essência do
ambiente escolar, onde a atenção do aluno deve estar 100% direcionada
aos estudos e os estudantes”. Eles frisam que os alunos podem fazer
uso do celular nos momentos em que não estiverem tendo aula.
“O uso do celular na sala de aula pode comprometer a concentração e
desenvolvimento dos alunos.Com o crescimento do uso de celulares na
Paraíba é comum o envio e recepção de torpedos e ligações em vários
lugares, reuniões, trânsito e sala de aula, as pessoas estão
conectadas, pelo celular, ao mundo 24 horas por dia, mas o uso
indisciplinado da tecnologia pode ser prejudicial ao homem”, justifica
o deputado.
Educadores alegam que sala de aula não é lugar para celular, nem para
ipod, mp3 e outros. Todos esses aparelhos devem ser usados durante os
intervalos ou no final das aulas porque são tecnologias que chama a
atenção de todos os alunos. Atualmente cada aluno quer mostrar um novo
lançamento em sala de aula o que acaba desviando a atenção de toda a
classe.
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DIÁRIO OFICIAL
ESTADO DA PARAÍBA – PODER EXECUTIVO
No. 14.225 – João Pessoa – Quarta-Feira, 04 de Novembro de 2009
Ato do Poder Legislativo
Lei. No. 8.949, de 03 de Novembro de 2009.
Autoria: Deputado Nivaldo Manoel
Dispõe sobre a proibição do uso de telefone celular nas escolas da rede pública
e privada do Estado da Paraíba
O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA
PARAÍBA,
Faz saber que a Assembléia Legislativa decreta, e eu, em razão da
sanção tácita, nos termos do 3o. c/c
o 7o., do art. 65, da Constituição Estadual, Promulgo a seguinte Lei:
Art 1o. Fica proibido o uso de telefone celular dentro das salas de
aulas nas escolas da Rede Pública Estadual, neste Estado.
Art 2o. O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90
(noventa dias) contados da data da sua publicação.
Art 3o. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art 4o. Revogam-se as disposições em contrário.
Paço da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, “Casa de Epitácio
Pessoa”, João Pessoa, 03 de novembro de 2009
Ricardo Marcelo
PRESIDENTE EM EXERCÍCIO
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
MEB - MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL ABRE SEU NOVO NÚCLEO: NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE!
Modesto Cornélio Batista Neto, 19, é escritor, cronista, poeta e acadêmico do curso de História da UERN e já publicou artigos em vários jornais do Rio Grande do Norte, assumindo inclusive uma coluna (Via Independente) no jornal Cajarana.
Modesto com os alunos em palestra pelo MEB onde falou sobre Ditadura Militar e A Crônica Social .
terça-feira, 17 de novembro de 2009
EDUCAÇÃO NÃO DEVE SER OBRA DE MOVIMENTOS DE FICÇÃO
Nossos futuros campeões olímpicos!
Ética. Essa palavra nos embala e motiva, mas vive sendo vilipendiada e usada de maneira fácil e descomprometida,às vezes, e não raramente, por aqueles que se dizem envolvidos e lutadores pela melhoria da educação brasileira.
Cansados de promessas e soslaios, fundamos o apartidário Movimento Educacionista do Brasil (MEB). Inspirados inicialmente pelo senador e professor Cristovam Buarque, e depois ao pesquisarmos diletantemente descobrimos que “educacionismo" é um termo que foi cunhado ainda no século XIX, para designar os adeptos da "transformação social" através da "educação", que substituiria a ação política. É uma das características do anarco-comunismo de Piotr Kropotkin (1842-1921).
No Brasil, o primeiro a falar de Educacionismo foi o filósofo e professor da Unicamp, Sílvio Gallo, em O Paradigma Anarquista em Educação e também em Educação Libertária. O termo Educacionismo também está relacionado ao escritor e político mexicano Justo Sierra (1848-1912), cujas idéias e iniciativas na vida educacional do seu país foram marcantes para a época. Fiel aos ideais liberais e positivistas, lutou por uma educação primária de caráter nacional, laica e gratuita; preocupou-se com a formação e valorização dos docentes; foi um dos principais criadores da Universidade Nacional Mexicana. Acreditava na educação como fator de crescimento econômico e de aperfeiçoamento da vida social.
Pois bem, em meio a essa batalha diária e voluntária, já que não ganhamos dinheiro com o MEB, nos deparamos com a informação de que alguns de nossos membros estão sendo colocados, sem eles mesmo saberem, como coordenadores de Núcleos do Movimento Educacionista do senador Cristovam. Traduzindo: publicaram nomes de membros nossos sem a devida autorização e sequer conhecimento deles. A artimanha feita de forma indevida e fictícia, não coloca nem o contato e email das pessoa... Causou espécie tal descoberta. Ou se faz política pela educação ou se faz educação pela política; Essa última opção nos parece ser a opção escolhida.
A prova dessa incorreção é física: foi publicada no jornal Educacionista 9 assim como também no site deles. Somos movimentos diferentes com causas e nomes parecidos mas não usamos nem coadunamos com tais estratagemas. Nossos membros estão chateados e decepcionados com tal conduta que macula eticamente os princípios de um Movimento que diz falar e defender Educação. Pergunto, afinal questionar não ofende: Que Educação é essa?
Um dos que tiveram seu nome usado, é o Henrique Sérgio, de João Pessoa (PB), externou ao movimento do Senador, por correio eletrônico, o descontamento com a infeliz descoberta.
Queremos crer que o senador Cristovam não tenha conhecimento desse ato de má fé. Queremos sempre crer no melhor da pessoas. Assim como também queremos crer que a correção será feita com o devido espaço do erro.
Quanto a nós, estamos trabalhando diuturnamente. Em relação a questão indígena, que é um de nossos objetivos previsto em nosso estatuto. Estou lutando para tentar impedir que o tradicional prédio do antigo MUSEU DO ÍNDIO, no Maracanã (RJ), patrimônio público tombado, não seja demolido e transformado em estacionamento. Vamos transformar o espaço no CENTRO CULTURAL DARCY RIBEIRO. Essa é uma de nossas missões.
Nosso vice-presidente, Professor Tomaz Passamani (PB) continua trabalhando na reforma da Escola Olivína olívia que esta semana teve o seu portão principal, histórico, restaurado.
Nosso Coordenador, Mário Lúcio Silva (AM), trabalha incessantemente em Manaus, O Programa de Educação Amazonas Cidadão – que inclui cursos profissionalizantes, cursos de alfabetização e reforço escolar para a EJA (Educação de Jovens e Adultos) que já está funcionando nas escolas da Zona Leste, atendendo aos bairros grande Vitória; Nova Vitória; Santa Inês; São José 2; São José 4; Jorge Teixeira;Tancredo Neves, Mutirão e Cidade de Deus.
Outro de nosso fundadores, Nei Bravo, em Salto (SP) batalhou e conseguiu aprovar uma Lei que determina que 8 de maio seja o Dia do Compromisso com a Criança, o Adolescente e a Educação. O texto da Lei cita o Movimento Educacionista do Brasil. Bravo trabalha com muito afinco no Plano Municipal de Educação, a ser discutido e aprovado pela Câmara de Vereadores de Salto ainda este ano, com o claro objetivo de implantar na cidade uma educação de qualidade igual para todos na Escola de Educação Estética – um modelo de ensino integral voltado à formação de cidadãos. Será um plano diretor que irá nortear a Educação da cidade pelos próximos 20 anos, independente da vontade política ou religiosa dos próximos prefeitos e secretários da Educação.
É isso! É assim que se faz um Movimento, com verdade e ações concretas. O resto é proselitismo político e partidário, consequentemente.
Profa. Maria Rachel Coelho
Presidenta do Movimento Educacionista do Brasil - MEB
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
NO DIA DO PROFESSOR A HOMENAGEM É PARA AFONSO PEREIRA DA SILVA
Fotos com D. Clemilde, em palestra na Inauguração do Núcleo Afonso Pereira - maio de 2009
Na oportunidade, Cristovam Buarque se comprometeu em realizar uma sessão solene no Senado Federal pelos 92 anos do Professor Afonso Pereira.
Sessão Solene? Mesmo a pedidos,ele sequer mencionou seu nome em seu discurso no dia dos Professores!
NO DIA DOS PROFESSORES, A HOMENAGEM É PARA AFONSO PEREIRA DA SILVA
Por Maria Rachel Coelho
Ontem a tarde, em seu discurso em homenagem ao dia dos Professores, o Senador Cristovam Buarque tentou mencionar alguns educadores e educacionistas históricos, homenageou também um empresário, dono de postos de gasolina, um dono de um açougue-cultural e um trocador de ônibus que faz um trabalho de bibliotecas em paradas de ônibus, mas acredito que em razão do tempo, ao valorizar o belo trabalho desses atuais cidadãos que levam livros para quem quer ler, acabou por omitir alguns mitos.
Embora hoje tenhamos muitos, venho aqui, por justiça, tentar completar a lista.
Em primeiro lugar devo mencionar o russo Piotr kropotkin, criador do termo “educacionismo” ainda no século XIX, para designar os adeptos da "transformação social" através da "educação".O mexicano Justo Sierra , que também acreditava na educação como fator de crescimento econômico e de aperfeiçoamento da vida social.
Devo também mencionar o brasileiro Sílvio Gallo mas principalmente e talvez o maior de todos os educacionistas, o Professor Afonso Pereira da Silva.
Nenhum deles chegou tão perto do ideal educacionista. Afonso Pereira da Silva simplesmente idealizou e fundou 145 escolas por todo Estado da Paraíba na década de 70.
Oriundo de família católica, estudou na capital do Estado, no Seminário Apostólico São Pedro Gonçalves, e, depois, no Colégio Franciscano de Rio Negro, no Paraná, efetuando nestes educandários a sua escolaridade de 2º grau, adquirindo uma base cultural sólida, edificada sobre os princípios cristãos, o que lhe garantiu galgar os mais importantes cargos em sua vida profissional.
Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1948, procurando sempre aperfeiçoar-se, através de cursos nas áreas jurídicas e pedagógicas. Foi Deputado Estadual, além de ter exercido a função de juíz Substituto do Tribunal Regional Eleitoral e Provedor da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba.
Ingressou na Academia Paraibana de Letras, em 21 de junho de 1966, recepcionado pelo Acadêmico Clovis dos Santos Lima. Em 20 de maio de 1978, foi eleito Presidente da APL, sendo reeleito por três vezes consecutivas, cumprindo, assim, um mandato que durou seis anos, transcorrido com sucesso.
Foi diretor da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais dos Institutos Paraibanos de Educação -IPÊ; diretor substituto da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Paraíba - UFPB; professor de Alemão, Francês, Latim, Grego, Português, Geografia, Ciências Naturais, Direito Autoral, Direito Romano e Pesquisa Social; professor do Lyceu Paraibano; professor e Diretor do Instituto de Educação da Paraíba; fundador e Presidente da Sociedade de Cultura Musical; fundador do Teatro do Estudante da Paraíba, da Orquestra Sinfônica da Paraíba e do Conservatório Paraibano de Música; fundador e 1º Presidente da Associação de Cultura Franco-Brasileira (Aliança Francesa) fundador dos Institutos Paraibanos de Educação - IPÊ; presidente e introdutor, na Paraíba, da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC; instituidor e Presidente da Fundação Padre Ibiapina, com uma vasta rede de educandários, nos três níveis e graus; colaborador da imprensa paraibana, tendo sido o primeiro Diretor do Jornal Correio da Paraíba; correspondente de revistas nacionais; redator de Anais Científicos-Brasil Universitário, São Paulo; membro da Academia de Letras Jurídicas; membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano; membro da Associação Paraibana de Imprensa; membro da Academia Internacional de Letras; sócio Honorário da Associação Norte-Riograndense de Astronomia.
Meus sinceros pedidos de desculpas a Professora Clemilde Torres Pereira, a Ana Flávia Fonseca, a Daniella Barbosa, a cada paraibano que se orgulha tanto dessa história e principalmente a cada brasileiro que ficou sem saber que existiu alguém que mostrou na seca, na prática, sem qualquer dinheiro público, que nosso ideal é possível.
Não temos mais um Darcy Ribeiro naquele plenário para, sem vaidades, dar valor a esse trabalho, a essa história tão bonita.
Mas hoje foi apenas mais uma página. Estamos aqui D. Clemilde para mencionar o nome de Afonso Pereira da Silva em cada sala de aula, em cada canto deste país, e do mundo por essa internet. Estamos aqui, D. Clemilde, para continuar escrevendo esse livro que brilhantemente seu marido iniciou.
Obrigada por existirem e Parabéns pelo dia de hoje.
Maria Rachel Coelho
Professora e Presidente executiva do Movimento Educacionista do Brasil – MEB.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
O QUE É O EDUCACIONISMO - MEBIANO
* Por Maria Rachel Coelho
Acabei de chegar de Brasília e resolvi escrever este artigo para esclarecer alguns mal-entendidos. As pessoas estão confusas e não estão entendendo qual a proposta do MEB. Inicialmente, cabe ressaltar que o termo "educacionismo" é um termo cunhado ainda no século XIX, para designar os adeptos da "transformação social" através da "educação", que substituiria a ação política. É uma das características do anarco-comunismo de Piotr Kropotkin (1842-1921).
No Brasil, o primeiro a falar de Educacionismo foi o professor Sílvio Gallo, em O Paradigma Anarquista em Educação e também em Educação Libertária. Gallo é filósofo e professor da UNICAMP.
O termo Educacionismo também está relacionado ao escritor e político mexicano Justo Sierra (1848-1912), cujas idéias e iniciativas na vida educacional do seu país foram marcantes para a época. Fiel aos ideais liberais e positivistas, lutou por uma educação primária de caráter nacional, laica e gratuita; preocupou-se com a formação e valorização dos docentes; foi um dos principais criadores da Universidade Nacional Mexicana. Acreditava na educação como fator de crescimento econômico e de aperfeiçoamento da vida social.
Como todos podem ver, o termo tem a sua história.
Provavelmente, Cristovam Buarque, leitor voraz, já os conhecia, e procurou recuperar, recontextualizar (repolitizar) a palavra. Logo após sua campanha presidencial em 2006 encontrou um grupo que inicialmente começou com Ney Bravo, de São Paulo, e o Luis Afonso, do Rio Grande do Sul, que começaram a trabalhar por esse ideal.
Eu cheguei logo depois, e trouxe comigo o Professor Tomaz, da Paraíba; o Ricardo Menezes, do Mato Grosso do Sul; o Professor Belém do Amazonas; o Junior de São Paulo; o Professor Francisco de Pernambuco e inúmeros educacionistas que acreditaram nessa causa. Mas tínhamos um grande problema pela frente: como nos organizarmos para realizarmos esse sonho, já que para nós, hoje, educacionistas-mebianos, a causa educacionista consiste também em tomar as medidas necessárias para que todas as crianças iniciem cedo sua caminhada escolar (a partir dos quatro anos de idade), aprendam limites, valores e que as recompensas vem não pelo caminho fácil, dos “jeitinho” que compra atalhos, mas pelo mérito; que encontrem salas de aulas disponíveis e com pleno potencial de aproveitamento de recursos pedagógicos e tecnológicos; que os professores se preparem bem, sejam bem remunerados, vocacionados e consequentemente não se ressintam em ser cobrados após serem valorizados; que possam contar com diretores de escola disponíveis, entusiastas e agregadores de parcerias pelo bem da escola; e que possam contar com gestores públicos que pensem em políticas públicas que envolvam as famílias no processo educativo, assim como acontece em países como a Inglaterra.
Os desafios são muitos. O maior como sempre é colocar nossa criatividade à prova para obter recursos para nossa empreitada de forma ética e transparente.
No “Movimento Educacionista – dos assessores de Cristovam” não se sabe para onde e tampouco em que é aplicado? Quando nos reunimos com o próprio Senador e propusemos institucionalizar o Movimento, tivemos uma forte resistência de alguns assessores de Cristovam, que se achavam donos do Movimento. Com muita facilidade, pois com o poder nas mãos, boicotavam nossas notícias, monopolizavam nosso jornal e blogs e lamentavelmente até baniram alguns de nossos coordenadores de uma Rede que foi construída com o trabalho de todos.
Coincidência ou não, depois que Cristovam desistiu de sua candidatura a Presidência em 2010, e não teve como levar adiante a candidatura à Unesco, embora tenha adorado a idéia e aderido ao MEB, perdeu o interesse em nos acompanhar. Foi, então, que o grupo decepcionado, magoado e se sentindo usado teve mais entusiasmo ainda.
Ele reafirma que continua com a gente. Ainda esta semana se mostrou feliz de termos organizado o MEB e de não pararmos de crescer. Segundo ele: ...”só assim o Movimento sobreviverá, quando eu morrer”...
E nós não paramos. Não somos movidos a cargos mas sim por uma imensa paixão. Estamos enlouquecidos com tantas adesões e envio de projetos de educacionistas-mebianos de todo o país. Porque aí está a grande diferença.
O projeto dos assessores do senador – Movimento Educacionista-Senado- visa apenas a reeleição de Cristovam para o senado e assim seus cargos por mais 8 anos.
Contudo, nosso propósito é maior, não se restringe a isso. Embora o custo seja bem elevado para o povo, vale a pena ter Cristovam no Senado, diria até que é necessário. Suas palavras ditas em plenários vazios, ou para construir imagem, não importa, são orgulho para todos nós. Mas queremos mudar a realidade, somos Mebianos porque queremos trabalhar essa causa. Somos Mebianos porque acreditamos em todos esses discursos, mas pensamos que até mesmo para continuar a divulgá-los temos que mostrar que isso é possível. E o Educacionismo é possível. Disso, nós não temos a menor dúvida.
* Professora Universitária e Diretora-Presidenta do Movimento Educacionista do Brasil - MEB
sábado, 3 de outubro de 2009
Valente: A ameaça ao caráter laico do estado brasileiro
Valente: A ameaça ao caráter laico do estado brasileiro
Atualizado e Publicado em 01 de outubro de 2009 às 01:03
A ameaça ao caráter laico do Estado brasileiro
Se somos um Estado democrático, cabe a nós fomentar a liberdade religiosa, inclusive no que se refere ao direito de crer ou não crer em algum deus
Por Ivan Valente
No dia 13 de novembro de 2008, em audiência entre o Presidente Lula e o Papa Bento 16, a República Federativa do Brasil e o Vaticano assinaram um acordo relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica em nosso país, com o objetivo de consolidar, em um único instrumento, os diversos aspectos envolvidos na relação entre o Estado brasileiro e a Santa Sé. O acordo, no entanto, dispõe sobre uma série de direitos fundamentais, como a liberdade de crença e culto, e fere, em diversos aspectos, o princípio da laicidade do Estado brasileiro. Na prática, se for aprovado pelo Poder Legislativo, o acordo representará um verdadeiro retrocesso nas relações entre Estado e religião nos limites fixados pela nossa Constituição Federal, trazendo de volta ao debate uma questão superada há mais de cem anos em nosso país. Afinal, independentemente de seu formato, não há dúvidas da natureza religiosa do acordo.
O Brasil é um país cujo povo possui diversas crenças religiosas. Se somos um Estado democrático, cabe a nós fomentar a liberdade religiosa, inclusive no que se refere ao direito de crer ou não crer em algum deus. Assim, ainda que respeitando as convicções e opções religiosas de todos os que defendiam a proposta, é preciso afirmar que a principal forma de garantir a liberdade de exercício religioso é garantindo que o Estado nacional mantenha seu caráter laico. Senão, vejamos alguns pontos do acordo, que foi apresentado e aprovado na Câmara dos Deputados via o Projeto de Decreto Legislativo 1736/2009.
Um de seus aspectos mais polêmicos diz respeito ao ensino religioso nas escolas. O artigo 11 do PDL prevê o ensino da religião católica e de outras confissões, retomando uma concepção incompatível com o atual ordenamento jurídico ao prever um modelo puramente confessional de ensino. Nossa Constituição Federal, assim como a Lei de Diretrizes e Bases, afirma que a educação é direito de todos e dever do Estado, da família e da sociedade, e entende a escola pública como um espaço fundamental de promoção da igualdade e do respeito à diversidade. Uma educação baseada no modelo confessional de ensino está longe de ter seu caráter democrático e inclusivo preservado. A formação religiosa é parte do direito à liberdade de crença e culto e, por isso, há décadas, a educação laica é debatida pela sociedade brasileira. Até agora, parece que encontramos um modelo interessante, que define a escola pública como laica e dá abertura para escolas privadas confessionais. Se aprovado o acordo, voltarão as disputas religiosas na rede pública, sob prejuízo incalculável para a formação de nossa sociedade.
Já o artigo 14 determina que “às pessoas jurídicas eclesiásticas e religiosas, assim como ao patrimônio, renda e serviços relacionados com as finalidades essenciais, é reconhecida a garantia de imunidade tributária referente aos impostos, em conformidade com a Constituição Federal". A Constituição, no entanto, prevê imunidade tributária apenas aos templos religiosos. Nos últimos anos, a definição de “templo” tem sido alargada, ultrapassando em muito as atividades inerentes ao exercício da religião.
Outro ponto do PL que acaba por conceder privilégios, muitos inconstitucionais, às organizações religiosas em relação às demais em funcionamento no país, é o que prevê que espaços públicos para fins religiosos podem estar previstos nos instrumentos de planejamento urbano do Plano Diretor dos municípios. A Constituição brasileira veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”. Como determinar quais religiões terão ou não áreas reservadas nos planos diretores?
Ou seja, são diversos os pontos do acordo que impactam a sociedade brasileira como um todo e que, por isso, deveriam ter sido debatidos de forma muito mais ampla com a população em geral. Pelo contrário, o PDL 1736 foi aprovado num verdadeiro acórdão na Câmara dos Deputados, que incluiu a aprovação, por tabela, do PL 5598/2009 – conhecido como Lei Geral das Religiões, praticamente uma cópia do PDL 1736, editado às pressas para compensar a bancada evangélica. Ao contrário do que afirmou o deputado Inocêncio de Oliveira, que presidiu a sessão da Câmara que aprovou os projetos, havia um acordo firmado entre todos os líderes partidários. O PSOL, no entanto, não foi consultado. Na verdade, o que se constatou durante a sessão foi que aqueles muitos deputados que tinham divergências em relação à aprovação do acordo Brasil - Vaticano rapidamente mudaram de opinião quando outros credos foram contemplados em projeto de lei semelhante. Ou seja, não se tratava de preservar o caráter laico do Estado brasileiro, mas de aprovar uma lei de compensações no mercado da fé.
Por isso, cabe a contestação na Justiça sobre a tramitação e a votação anti-regimental dos projetos e a solicitação da anulação da votação. A Associação dos Magistrados Brasileiros também já declarou que pode impetrar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal se os projetos forem aprovados no Senado. Toda ação neste sentido é fundamental, sob o risco de legitimarmos uma lei que vai restringir direitos tão duramente conquistados pela sociedade brasileira.
Ivan Valente é deputado federal pelo PSOL - SP
Atea comparece a seminário sobre liberdade religiosa
Atea comparece a seminário sobre liberdade religiosa
A presidência da Atea participou ontem da primeira parte do Seminário Nacional sobre a proteção à liberdade religiosa, promovido no Rio de Janeiro pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e pela Associação Brasileira de Imprensa, com apoio da PUC-RIO e da Rede Globo.
Antes do começo do evento, o presidente da Atea foi abordado pela deputada estadual Beatriz Santos (PRB-RJ) para... tirarmos uma foto juntos! A seguir, conversamos sobre possibilidades de atuação em conjunto e a deputada se mostrou bastante interessada em desenvolver ações em favor da laicidade do Estado. Ela participou da mesa de abertura, onde também estavam presentes dois representantes cristãos, uma representante do judaísmo, um cigano, um Hare Krishna e uma mãe de santo. Assim que ela saiu da mesa, disse-lhe que faltava ali um ateu, ao que a deputada imediatamente pediu ao cerimonial que mencionasse ao microfone a presença de um representante da Atea no recinto. Tudo indica que há respeito e espaço para colaboração mútua.
Em sua fala, o representante da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Roberto Araújo, mencionou em termos elogiosos a ação do MPF-SP pela remoção de símbolos religiosos. Quando almoçamos juntos, ele revelou que a SEDH recebeu intimação do MPF para se pronunciar a respeito, documento que pretendemos exibir com exclusividade aqui em breve, assim como a resposta da Secretaria. Araújo revelou que a intimação falava em "um cidadão" que teria tomado a iniciativa de representar ao Ministério Público, e que ele gostaria muito de saber que corajoso cidadão teria sido esse, sem saber que estava falando com ele.
ATEA na TV Câmara e na CONAE
Qui, 17 de Setembro de 2009 17:28
Ontem, o presidente da ATEA foi a Brasília parafazer parte do programa Participação Popular, da TV Câmara, que versou sobre intolerância religiosa e deve ir ao ar no próximo dia 30, com reprises nos dias subsequentes.
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A Atea foi atendida em sua solicitação para indicar um participante para a etapa paulista da Conferência Nacional de Educação, onde defenderá um ensino público plenamente laico em ambiente laico e o fim do ensino religioso nas escolas de educação regular do país.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
ANTIGO MUSEU DO ÍNDIO, NO MARACANÃ (RJ) AMEAÇADO
Um pouco da História do Antigo Museu do Índio localizado no Maracanã, no Rio de Janeiro
O terreno onde funcionou de 1952 a 1977, a primeira sede do Museu do Índio, foi vendido, durante o Fórum de Palermo, em 18 de julho de 1865. Conforme consta da escritura lavrada a fls. 138 do Livro, n. 213, no segundo ofício de Notas, documento arquivado no Ministério da Justiça e Negócios Interiores, constando como vendedores o Comendador Manuel José de Bessa e sua mulher Dona Maria Constança Ferreira de Bessa e comprador o Capitão Tenente Antônio Coelho Fragoso, na qualidade de representante de sua Alteza Real o Senhor Duque de Saxe, que mais tarde vem a doá-lo.
A União Federal, proprietária do imóvel, por força do registro do RGI, Cartório do 11 Ofício, Livro 2-U/), fls. 04, na matrícula n. 62.610, faz, em 27 de setembro de 1984, um contrato de doação do imóvel para Companhia Brasileira de Alimentos – COBAL, Empresa Pública Federal, criada pela lei delegada 6 de 26/09/1962,constituída sob a forma de sociedade por ações e que em virtude da fusão,criada pela Lei 8.029 de 12/04/1990,passou à nova denominação de Companhia Nacional de Abastecimento, CONAB.
Segundo a cláusula terceira do referido contrato foi arbitrado o valor de 13.931.301,00 ( treze milhões, novecentos e trinta e um mil e trezentos e um cruzeiros), incluído o Museu do Índio que já funcionava na Avenida Maracanã 252, esquina da Rua Mata Machado, por onde tem o n. 127 (duas frentes) na Freguesia de Engenho Velho.
Em 1986, por instrumento particular de contrato de cessão de uso, a COBAL, representada pelo seu diretor presidente, Dr. João Felício Scardua e pelo seu diretor de administração, Dr. Ronald de Queiroz Fernandes cede ao Ministério da Agricultura todo o imóvel, incluindo o prédio do antigo Museu do Índio e anexo. Ressalte-se que parte do imóvel objeto da referida cessão já se achava ocupado pelo Ministério da Agricultura, que ali, já mantinha os laboratórios da Secretaria de Inspeção de produto Animal – SIPA.
Em 9 de outubro de 1992 a União cede a área (contrato de cessão gratuita do Museu do Índio, tendo como cedente a Diretoria Federal de Agricultura e Reforma Agrária no Estado do Rio de Janeiro e cessionário a Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra,constando como cláusula terceira que o referido imóvel deverá abrigar os setores administrativos e culturais, tais como: auditório, sala de estudos e biblioteca e outras atividades a critério da direção.
O Museu do Índio foi inaugurado em 19 de abril de 1953. É esta a data usada nos textos em geral e na Revista Comemorativa dos 30 anos do Museu. Embora consideremos1952 de acordo com Darcy Ribeiro. Em seu livro, “ Aos trancos e barrancos: como o Brasil deu no que deu”, Rio de Janeiro, Guanabara, 1985, Darcy afirma que a inauguração do Museu deu-se em 1952.
O Museu do Índio, desempenhou um papel histórico na longa luta em defesa das populações indígenas, tendo à frente nomes emblemáticos como o do Marechal Rondon e do próprio Darcy. Em termos museográficos, o museu – projeto do arquiteto Ary Toledo – foi considerado um marco da museografia, passando a exercer enorme influência nacional e internacional. O tombamento do prédio em 1997 foi importante para sua preservação e no trabalho de revitalização da própria área em que se insere.
Feito esse breve e bem confuso histórico, nos dias de hoje, no casarão abandonado vivem dezenas de índios de diversas etnias. Os índios levam uma vida comunitária em que misturam valores da selva e da civilização. Os cerca de 35 mil índios que vivem no Estado do Rio de Janeiro, ali tem aconchego garantido, já que o Museu do Índio transferido em 1978 para a Rua das Palmeiras em Botafogo é dirigido por autoridades não indígenas e a burocracia impede que os indígenas tenham qualquer auxílio,salvo, em eventos festivos.
O prédio no Maracanã, está em precárias condições e os índios se revezam, e na garra e improviso se mantêm na área, temendo perdê-la para mendigos e para o próprio Poder Público. Apenas dois banheiros atendem a todos, que dormem em barracas de acampamento, amontoados em uma parte onde não chove, já que todo o resto da casa está devastada . O fornecimento de água e luz foi feita por escambo com a Secretaria da Agricultura, que ali tem hoje dois prédios.
Há duas semanas estamos desesperados com uma informação de que um projeto idealizado pelo ex-prefeito Cesar Maia, idéia apresentada à prefeitura na época pelo escritório Gilson Santos e Carlos Porto Arquitetos – o mesmo que criou as jóias do Pan, como o Engenhão e a Cidade dos Esportes já está na mesa do Secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Afonso Kroetz e do Coordenador de Apoio Laboratorial, Jorge Caetano Junior, para ser concretizado na primeira quinzena do mês de outubro próximo, segundo o qual o imóvel estaria sendo vendido por 30 milhões para uma empresa privada espanhola, pela prefeitura do Rio para a construção de um Shopping Center e um imenso estacionamento para 3.000 automóveis. Segundo o projeto tal Parque, ainda ligaria o Maracanã à Quinta da Boa Vista, e visa a Copa do Mundo de 2014, quando o Estádio do Maracanã exibirá dois jogos, incluindo o da final.
Sem falar na desintegração do complexo laboratorial que funciona no Ministério da Agricultura em anexo a casa do índio.
A desintegração física e técnico-científica desse órgão é gravíssima para o Rio de Janeiro porque todo o controle de produtos industrializados, tanto na área animal, quanto vegetal e também os produtos importados e exportados nesta área são feitos pelo laboratório do Ministério da Agricultura -RJ. Qualquer produto para poder desembarcar (porto, aeroporto ou fronteiras), precisa de um laudo analítico de qualidade sob pena de colocar a saúde da população em risco de febre aftosa, alimentos contaminados, pragas da agricultura etc. Como um porto como o do Rio de Janeiro, importante desde à época do Império vai perder essa função para outra cidade. Só tem essa estrutura hoje para avocar tal fiscalização Pedro Leopoldo em Minas Gerais ou Campinas.
Trata-se da defesa de uma área restrita e exclusiva do Governo Federal que está sendo privatizada.
Temos todos os documentos e certidões que comprovam o relatado.
Estamos atentos e tomando as medidas legais.
O que os índios que moram lá querem é a reestruturação da casa e sua transformação em um Centro Cultural, resgatando e divulgando a cultura indígena. E já temos até um empresário alemão querendo investir na reforma do casarão.
Estamos programando para a próxima semana uma grande festa no local, para mostrarmos nossa força e disposição de não sair dali, oportunidade que convocaremos toda a imprensa.
Se você quiser se engajar nesta luta, visite a casa, fale com o kamayura ou com a Patxá.
Hoje já instalamos internet na casa, em dois computadores. Vamos começar a fazer barulho no mundo inteiro. Depois do dia 15 de outubro talvez eu mesma os receba, dependendo da gravidade e veracidade deste “ato secreto” eu também vá acampar lá porque
Só sairemos de lá mortos!
Maria Rachel Coelho
Professora e Diretora-Presidenta do MEB – Movimento Educacionista do Brasil
sábado, 26 de setembro de 2009
Concordata Brasil-Vaticano
CRÍTICA A ACORDO COM SANTA SÉ
Resumo:
Daniel Sottomaior, da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, critica acordo entre Brasil e Santa Sé, em discussão no Senado. “O que o documento traz de novidade é o fato de que o Estado brasileiro fica obrigado a acolher sentenças da sede Roma em matéria matrimonial”, diz. Já Dom Dimas Barbosa, da CNBB, defende acerto.
Emissora: | Nacional (Rede) |
Programa: | REPÓRTER BRASIL - LÚCIO HAESER E AMÉRICA MELO |
Horário: | 07:38 |
Data: | 22/09/2009 |
http://www.someletras.com.br/senado/?layout=ouvir&IDn=109488&arquivo=22_09_09_21.mp3
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‘DOUTRINAÇÃO RELIGIOSA’
Resumo:
Daniel Sottomaior, da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, condena previsão de ensino religioso em projetos debatidos no Senado. “Se chama ‘doutrinação religiosa’”, diz. Deputado Ivan Valente salienta: “Estado tem que garantir liberdade de crer e não crer”. Já João Ricardo dos Santos, da AMB, avalia: “o dispositivo gera certa exigibilidade”.
Emissora: | Nacional (Rede) |
Programa: | REPÓRTER BRASIL - LÚCIO HAESER E AMÉRICA MELO |
Horário: | 07:37 |
Data: | 23/09/2009 |
http://www.someletras.com.br/senado/?layout=ouvir&IDn=109558&arquivo=23_09_09_14.mp3
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Execução do Hino é elogiada nas escolas
Execução do Hino é elogiada nas escolas
24 de setembro de 2009
Diretores e alunos de estabelecimentos privados e públicos creem que a obrigatoriedade de cantar o Hino Nacional resgatará sentimento patriótico e valoriza o civismo
Guilherme Cabral
Repórter
Diretores e estudantes de escolas públicas e particulares em João Pessoa aprovaram a lei que obriga a execução do Hino Nacional uma vez por semana, de autoria do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), sancionada pelo presidente em exercício José Alencar, e em vigor desde ontem, com a publicação no Diário Oficial da União dessa terça-feira (22). Os dirigentes acreditam no resgate da valorização do sentimento patriótico.
"Acho muito importante essa medida, até porque os jovens não sabem, sequer, cantar o Hino Nacional", disse a coordenadora da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor José Baptista de Mello, Lia Dantas Donato. Segundo ela, "a obrigatoriedade da execução do Hino vai valorizar o civismo".
Ela informou que a previsão é de que o Hino Nacional comece a ser executado na escola - localizada no conjunto Mangabeira VII - uma vez por semana, a começar na próxima segunda-feira, e sempre nesse dia, convocando os alunos a se perfilarem antes do início das aulas para o hasteamento da bandeira do Brasil.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Índio Piragibe, situada no mesmo conjunto habitacional também vai executar o Hino: "Pretendemos agrupar os alunos no pátio às 7h45m, ou seja, antes de começar a segunda aula, para iniciar o canto", disse a vice-diretora do colégio, Jeane Rodrigues.
O diretor Administrativo do Colégio Decisão, localizado em Mangabeira - Fábio Palmeira, aprova a medida. "Acho legal, pois acredito que servirá para resgatar o vínculo com o patriotismo, perdido por causa de problemas existentes no país, como os atos de corrupção".
O estudante Rodrigues Sabino da Silva concordou com a obrigatoriedade de se cantar o Hino Nacional na escola. "Eu mesmo não sei totalmente a letra e, com as repetições, poderei memorizar", disse ele, acrescentando que isso vai estimular, entre os alunos, o interesse pelos valores cívicos.
A aluna Jordana Oliveira Pereira também considerou "positiva" a medida, justificando que isso "deverá levar os estudantes a começar a ter um sentimento de amor à pátria".
CCJ aprova turno de 8 horas para Ensino Fundamental
CCJ aprova turno de 8 horas para Ensino Fundamental
30 de agosto de 2009
Atualmente, 406.964 alunos, no país, estudam com esta carga horária, o que corresponde a apenas 1,3% do total. A aprovação na CCJ teve boa repercussão
Guilherme Cabral
Repórter
A proposta de emenda constitucional tornando obrigatório o Ensino Fundamental integral de oito horas, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, em Brasília, repercutiu favoravelmente no meio educacional, em João Pessoa. Professores, dirigentes de escolas e alguns alunos disseram concordar com a ideia - desde que condições sejam oferecidas para a implementação - por servir para melhorar a infraestrutura das unidades e o aprendizado dos estudantes. Atualmente, 406.964 alunos, no país, estudam em turno integral nesse nível, o que corresponde a 1,3% do total.
"A ideia é ótima e extremamente importante", disse, por exemplo, o professor de Física Tomaz Passamani. Segundo ele, "o argumento de que não existe dinheiro para a educação no Brasil não é desculpa para a não implantação do Ensino Fundamental integral no país. O Brasil é rico, tem dinheiro", prosseguiu ele, salientando "que a questão é a existência de interesses políticos, por parte da classe dominante, contrários à melhoria da qualidade da educação no país, que não querem essa medida para que a população não seja educada".
Na opinião desse professor, o Ensino Fundamental em tempo integral beneficiaria não apenas os docentes, pois teriam oportunidades de se conhecerem melhor como os alunos aprenderiam mais. "Ajudaria a combater a criminalidade e a marginalidade, como fim do tempo ocioso, pois os estudantes passariam mais tempo dentro de sala de aula, evitando o efeito nocivo da internet e da televisão", disse Tomaz Passamani.
A professora e supervisora escolar Neuciene Almeida também se manifestou favoravelmente à ideia. "O benefício seria riquíssimo, pois ampliaria muito a aprendizagem", comentou ela, ressalvando que, para isso, também deveriam ser tomadas outras iniciativas, como uma infraestrutura adequada nas escolas e a melhoria da situação salarial dos professores. E ainda ressaltou que, além da melhoria na aprendizagem, o horário integral no Ensino Fundamental poderia atenuar alguns problemas, como o uso de drogas e casos de gravidez na adolescência.
O professor de Educação Física Wellington Melo foi outro a opinar de forma favorável à idéia, alegando que passou por experiência própria nessa área. Ele lembrou que, até o início dos anos 1980, estudou num colégio que oferecia o Ensino Fundamental integral, no Conjunto Castelo Branco, em João Pessoa. Segundo ele, foi na Escola Polivalente Presidente Médici, hoje de ensinos Fundamental e Médio.
Naquela época, o professor Wellington Melo disse que aprendeu outras atividades, como técnicas agrícolas - a exemplo de cuidar de hortas - e fazer trabalhos em âmbito doméstico, como cozinhar e reparar torneiras com problemas e desentupir pias. "Foi uma das melhores épocas que eu vivi", confessou ele, por entender que aprendeu atividades que lhe proporcionaram ter melhores condições de qualidade de vida.
O vice-diretor da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Olivina Olívia, Josemar Elias da Silva, afirmou apoiar a iniciativa, aprovada na Câmara dos Deputados, de querer estender o Ensino Fundamental integral a todas as escolas, mas admitiu que, para ser uma medida eficiente, precisaria de ações para melhorar a estrutura física das unidades, a alimentação e a questão financeira dos professores, além de que haja o empenho em cumpri-las.
O estudante Alexandre Flávio concordou com a idéia em tramitação no Congresso Nacional. "Seria bom, porque teríamos mais tempo para estudar em sala de aula, o que ajudaria ainda mais no aprendizado, dando uma formação consistente para o Vestibular e ser, no futuro, um profissional bem sucedido", afirmou ele.
Já a estudante Daiana Gomes confessou ser contra a medida, argumentando que estudar em um período, como acontece hoje, "já é o suficiente". Segundo ela, se fosse em tempo integral, poderia cansar o aluno, que não teria condições para se envolver em outras atividades, como fazer cursos preparatórios e técnicos em áreas como a de informática.
De 1969 a 2009: que notas são estas?
De 1969 a 2009: que notas são estas?
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo
vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos,
inclusive em respeitar o planeta onde vive...
terça-feira, 15 de setembro de 2009
MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL - MEB - NA CONAE RJ
A Professora Rachel Coelho participou da Conferência representando o MEB - Movimento Educacionista do Brasil - na categoria- organização social.
Foi incluído no Anexo IV a Representação Social dos Povos Indígenas.
Outro momento de grande tensão foi a tentativa de supressão da expressão “ ampliação da escolarização obrigatória e da jornada ou tempos escolares,consubstanciando a educação de tempo integral” prevista no artigo 124 da LDB.
O MEB, aos poucos, começa a ocupar seu lugar na educação no Rio de Janeiro. Álvaro Bastos e Rachel Coelho fizeram uma defesa veemente pela manutenção do dispositivo em sua integralidade, o que foi acatado pela plenária.
Rachel Coelho abriu e colocou nas mãos dos educadores, então descontraidos participantes resistentes até às 22:00 hs de um domingo de intenso sol no Rio de Janeiro, a bandeira “símbolo máximo” do Movimento Educacionista do Brasil, Educação é Progresso.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
JORNAL EURECA: PRIMEIRO SONHO EDUCACIONISTA REALIZADO NO ESTADO DA PARAÍBA
O Jornal Eureca foi o primeiro projeto MEB concretizado no Estado da Paraíba. Totalmente elaborado por jovens alunos da Escola Olivina Olívia.
Foto: Josemar Elias, vice-diretor da Escola Olivina Olívia, Janette Jane, João Evangelista, editor geral do Jornal A UNIÃO e a presidente executiva do MEB, Rachel Coelho.
O Eureca, é um periódico bimestral, que conta com o integral apoio de A União, por meio do seu parque gráfico para sua impressão, criado e editado por seis alunos do 3º ano do Olivina Olívia.
O primeiro número circulou no mês de julho e o segundo número deverá ser impresso até o final deste mês.
O Jornal A UNIÃO que é do governo da Paraíba, é o terceiro Jornal mais antigo do Brasil, em circulação tem 116 anos.
O JORNAL A UNIÃO, 116 ANOS DE HISTÓRIA E EDUCACIONISTA!
ABRIU AS PORTAS PARA O EURECA!
BLOG CIDADANIA E JUSTIÇA
A Professora Rachel Coelho,responsável pelo Blog, agradece a todos que votaram e proporcionaram mais essa vitória Educacionista.
E Vamos em frente!
www.cidadaniaejustica.blogspot.com
domingo, 6 de setembro de 2009
OLIVINA OLÍVIA SERÁ ESCOLA MODELO DO MOVIMENTO EDUCACIONISTA NO PAÍS - ENTREVISTA PUBLICADA NO JORNAL A UNIÃO EM 5 DE SETEMBRO DE 2009
http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=27785&Itemid=74
Olivina Olívia será escola modelo do Movimento Educacionista no país
A UNIÃO - 05 de setembro de 2009
A Escola Estadual Olivina Olívia Carneiro da Cunha será uma unidade
escolar modelo em João Pessoa. Essa pelo menos é a meta do Movimento
Educacionista do Brasil - MEB, que adotou a escola como piloto do
trabalho que pretende realizar na Paraíba, melhorando desde sua
estrutura física até os equipamentos que possam dar suporte à melhoria
da qualidade do ensino
A presidente da entidade, professora Maria Rachel Coelho, visitou esta
semana a escola, onde proferiu palestra para os alunos sobre os dois
princípios básicos que norteiam o MEB: a proteção do meio ambiente e a
educação das crianças.
Na Olivina Olívia, a ONG já conta com o projeto Eureca!, um periódico
bimestral, que conta com o integral apoio de A União, por meio do seu
parque gráfico para impressão do jornal criado e editado por seis
alunos do 3º ano. O primeiro número circulou no mês de julho e o
segundo número deverá ser impresso até o final deste mês.
O editor-geral de Eureca!, Emanuel Ramalho, disse que o jornal nasceu
da necessidade de levar informações para os alunos sobre os
acontecimentos da escola e no meio educacional. Segundo ele, esta
também é uma forma de incentivar o aluno a se interessar pela busca de
mais informações e melhorar seu vocabulário.
MEB
No final do mês de maio, o Movimento Educacionista do Brasil - MEB
fundou o Núcleo Educacionista Afonso Pereira na Paraíba, tendo à
frente o vice-presidente da entidade, Tomaz Passamani, que é professor
de Física da Escola Olivina Olívia.
Em visita à Redação de A União, a presidente do MEB, Maria Rachel
Coelho, agradeceu o engajamento da empresa ao projeto, que tem como
prioridade promover a cultura e a educação e melhorar a escola
brasileira, desde o ensino básico até a universidade.
Para realizar esse trabalho, o MEB conta com cerca de 80 núcleos de
discussão e difusão pelo Brasil e pelo mundo, com cerca de 7 mil
pessoas cadastradas. Em abril desse ano, a entidade se
institucionalizou, se qualificando como uma OSCIP - Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público.
A professora Rachel Coelho adiantou que, para realizar o trabalho, a
entidade busca parcerias com empresas públicas e privadas, as quais
podem contar com o benefício da isenção fiscal. Para ela, a educação é
o principal fator de transformação social.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL -MEB - REALIZA EVENTO NA ESCOLA ESTADUAL OLIVINA OLÍVIA EM JOÃO PESSOA - ESCOLA DO PROFESSOR TOMAZ PASSAMANI
terça-feira, 1 de setembro de 2009
MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL - MEB- SE INTEGRA AO "S.O.S. ENCONTRO DOS ÁGUAS"
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
AMAZÔNIA - SEU PRÓXIMO DESTINO
MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL - MEB - INVESTIGA ESCOLA ABANDONADA NO INTERIOR DO AMAZONAS
Está abandonada.
sábado, 29 de agosto de 2009
MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL - MEB - FISCALIZA APLICAÇÃO DA LEI DO PISO DOS PROFESSORES
Não existe concurso no Estado do Amazonas para carga acima de 20 h/a. E o receio dos professores é que essa Lei congele qualquer negociação de aumento de salário.
Segundo também informaram os colegas, o Município paga menos que R$ 500,00.